Mandioca, milho, sorgo, cana-de-açúcar e qualquer outra fermentação. Essas matéria-primas servem para processar etanol em biorefinaria da empresa Usinas Sociais Inteligentes (USI), de Porto Alegre (SP), em exposição na Agrishow.
Segundo Orcy Ribeiro, diretor industrial e ‘pai’ do sistema, a cana é a matéria-prima mais produtiva e chega-se a 70 litros de etanol por tonelada. Mas, conforme ele, o equipamento faz 180 litros com uma tonelada de mandioca, 380 litros com uma tonelada de milho e 430 litros com uma tonelada de arroz.
“A biorefinaria é voltada para o pequeno, mesmo o produtor de cana que pretende fabricar etanol por conta própria”, diz. João Zanengi, diretor de negócios da USI, informa que o estado de Minas Gerais está para liberar a comercialização direta no varejo para produtores com até 5 mil litros de etanol por dia. “É uma tendência nacional e o equipamento foca esse produtor”, diz.
Conforme o diretor da USI, existem 20 miniusinas dessas instaladas no país. “Firmamos parceria com empresa de Santa Maria (RS) que irá fabricar os sistemas em escala e, a partir de 2013, a meta é vender 20 deles por mês”, completa.
Preço
O sistema completo, para fazer 1 mil litros por dia, custa R$ 250 mil, segundo Ribeiro. A compra pode usar linhas de financiamento Finame ou BNDES.
A Cidade