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Etanol sofre preconceito no exterior

Um dos principais pontos das discussões internacionais da atualidade é a produção de alimentos versus biocombustíveis e nesse contexto há um preconceito contra o etanol brasileiro, especialmente na Europa. A informação foi divulgada durante a Conferência da F.O. Lichts Sugar & Ethanol Brazil, pela embaixadora Mariangela Rebuá, diretora do departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. “Esse é um grande desafio por isso participamos de diversas discussões sobre o assunto mostrando que a cana não roubará espaço do alimento. Informamos que produzimos uma bioenergia sustentável e que podemos integrar a produção de alimentos com a da cana e podemos ainda usar os seus resíduos para cogeração”, lembra.

Para a embaixadora, o grande desafio da atualidade no mundo é se adaptar ao salto sustentado na corrida mundial em busca de novas fontes de energias renováveis. “Temos avaliado o papel da bioenergia e mostramos lá fora que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Estamos iniciando uma nova etapa do desenvolvimento de energias renováveis no mundo e esse trabalho exigirá muitos investimentos em tecnologia”, lembra.

Segundo ela, mesmo com preconceito o trabalho tem que continuar, especialmente quando se fala em bioenergia e produção de etanol de segunda e terceira gerações.

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