Desde o dia 14 de abril, a Usina Alvorada, de Minas Gerais, em parceria com a CPFL já têm permissão para cogerar energia. O projeto terá investimento de aproximadamente R$ 160 milhões, meta para entrar em funcionamento em 2013 e a licença de instalação da SPE BioAlvorada Energia S/A concedida na última reunião do Conselho de Política Ambiental (Copam), em Uberlândia, aprovada por unanimidade, segundo o Siamig.
A Alvorada irá produzir um total de 50 MW e exportar 30MW, os 20 MW restantes serão consumidos no próprio processo produtivo de açúcar e etanol. O investimento também será uma forma de reformar o parque industrial. A parceria com a CPFL tem um prazo de 20 anos, ressalta o Siamig.
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Alessandro Gregori Filho, diretor de Novos Negócios da CPFL Renováveis, enfatiza que o setor precisa aproveitar melhor seu potencial energético e comenta que dentro do segmento de renováveis, a biomassa é muito importante, já que das expectativas de 4.500 MW gerados em 2020, 1.500 MW seriam de biomassa. “Tínhamos esse plano antes do leilão, continuamos com essa idéia. Em 2011 viabilizamos mais dois projetos de 100 MW, para o mercado livre. Do potencial de cogeração do Brasil, entendemos que a biomassa ocupará de 3% da matriz para 15%”, acredita.
A CPFL investiu R$ 900 milhões em cogeração numa potência instalada de 330 MW, em quatro projetos já em funcionamento e mais três desenvolvidos entre 2012 e 2013. Os projetos existentes são: Baldin, Buriti, Bio Ipê, Formosa e em 2012 entrará em operação a Da Pedra com potência instalada de 70 MW, no valor de R$ 205 milhões e em março de 2013 devem entrar em funcionamento mais dois: Alvorada e Coopcana.
