Apesar da queda de 2,8% nas exportações do agronegócio paulista que somaram US$ 4,15 bilhões no primeiro trimestre, em relação a igual período de 2011, os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações do estado, foram liderados pela cana e sacarídeas (US$1,09 bilhão).
Outros agregados são frutas (701,37 milhões); bovídeos – bovinos (US$574,16 milhões); produtos florestais (US$534,17 milhões) e bens de capital e insumos (US$300,21 milhões). Esses cinco agregados representam 77,05% das vendas externas setoriais paulistas.
Apesar disso sofreram redução os produtos como café/estimulantes (29,65%), cana/sacarídeas (17,68%), bovídeos/bovinos (14,35%), suínos e aves (6,22%), olerícolas (2,72%) e têxteis (1,25%).
No âmbito nacional, os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos agronegócios foram cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 5,89 bilhões); produtos florestais (US$ 2,34 bilhões); cana e sacarídeas (US$2,34bilhões); suínos e aves (US$ 2,24 bilhões) e bovídeos – bovinos (US$ 2,13 bilhões). Essas cadeias totalizam 73,2% das vendas externas dos agronegócios brasileiros.
As exportações do agronegócio paulista representaram 20,3% do total brasileiro do setor (US$ 20,40 bilhões), ou seja, menos 2,5% do que em igual período de 2011. Já as importações do Estado representaram 33,7% do total nacional (de US$ 7,38 bilhões), sendo 0,6 ponto percentual inferior à representatividade verificada no mesmo período do ano anterior.
Segundo os pesquisadores doInstituto de Economia Agrícola, os saldos comerciais oriundos das transações externas das cadeias de produção aumentaram de US$ 13,69 bilhões (2011) para US$ 14,92 bilhões (2012). “Esses valores são maiores que os resultados setoriais – US$ 11,99 bilhões em 2011 e US$ 13,92 bilhões em 2012 – em função do crescimento do déficit da balança comercial de bens de capital e insumos de US$ 1,70 bilhão (2011) para US$ 1,90 bilhão (2012), dizem os especialistas do IEA. Isto é reflexo da dependência externa dos agronegócios brasileiros – notadamente importações de fertilizantes -, sendo que não considerar essas transações produz estimativas de saldos comerciais setoriais superestimados”, explicam.