A luta pela recuperação da Usina Catende continua já que a liderança pernambucana está se articulando para controlar e evitar o fechamento da empresa. A iniciativa é daAssociação dos Fornecedores de Cana (AFCP) de Pernambuco e o Sindicato dos Cultivadores de Cana (Sindicape) do Estado.Até mesmo um leilão público da Usina está marcado para o fim do mês de maio com lance mínimo de R$ 100,7 milhões, para evitar processo de falência.
Opresidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, afirmou que pretende buscar parcerias para formar uma cooperativa de produtores de cana para administrar a empresa.
Considerada modelo de autogestão industrial pelos trabalhadores rurais, através da Cooperativa Harmonia, a Usina Catende vem enfrentando diversos problemas e a última grande crise teve o ápice com as enchentes de 2010.
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Até a aquisição pela Petrobras para produzir biocombustível, chegou a ser levada à presidente Dilma Rousseff, mas não seguiu em frente. A Usina tem capacidade de moagem deaté 1 milhão de toneladas de cana, mas na última safra 2010/2011, processou apenas 111 mil toneladas. Na safra atual nordestina, 2011/2012, está prevista moagem de 550 mil toneladas, segundo o Anuário da Cana.
Porém para o Atual síndico, Carlos Ferreira, o leilão será a única solução para a empresa pois explica que é difícil administrar a unidade como massa falida.
Catende na enchente de 2010 e hoje, continua na luta pela recuperação.
