Na mesma bolsa, as cotações do café terminaram o dia em baixa. Segundo o banco holandês Rabobank, forte no crédito agrícola, os preços estão caindo porque os produtores do Brasil estão vendendo sua antiga safra para dar espaço à nova nos estoques. O contrato com vencimento em maio fechou em queda de 1,37%, a 183,60 cents/lb. Em Chicago, os preços do milho e do trigo terminaram o dia estáveis, depois que investidores embolsaram lucros obtidos no início do dia. A soja subiu apenas 0,11%, com firme demanda nos Estados Unidos.
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Os preços internacionais do açúcar subiram na sessão de ontem da Bolsa de Nova York em um período de instabilidade no mercado. Segundo analistas, um dos motivos para essa alta é a perspectiva de uma safra de cana menor no Brasil por causa do clima seco. Embora isso já seja esperado pelos participantes do mercado, tende a sustentar as cotações, pois o País é o maior produtor mundial de açúcar. Além disso, o analista Jack Scoville, da corretora Price Futures, afirmou à agência Dow Jones que os preços do açúcar estão se recuperando toda vez que se aproximam dos 23 centavos de dólar por libra-peso, nível que desperta a demanda dos compradores. E durante o pregão de ontem, os contratos do produto para entrega em maio chegaram a cair para a mínima de 23,85 cents/lb, mas as compras inverteram a direção dos preços, que fecharam em alta de 1,28%, a 24,44 cents/lb. Entretanto, a alta é limitada pela grande oferta de países como a Índia, que teve produção ampla e deve exportar mais.
