Mercado

Para centrais, gasolina só é viável no longo prazo

Iniciada há dois anos, a produção de gasolina pelas centrais petroquímicas está sendo vista pelas empresas como um negócio de longo prazo. Apesar disso, a Copene, que está vendendo toda sua produção de 320 milhões de litros por ano para o mercado externo, lucrou todo o tempo com a operação. A Copesul, que vende exclusivamente para o mercado interno, chegou a ficar no vermelho, devido aos quatro meses em que a Petrobras não reajustou seu preço – como a estatal detém mais de 90% da produção, não era possível competir no mercado interno com preços maiores que os dela.

O coordenador da área de solventes da Copesul, Fernando Luiz Weder, afirma que, mesmo nesse período, o negócio de gasolina não correu risco de ser interrompido. “Chegamos a suportar o prejuízo para segurar os nove clientes e manter a venda no longo prazo.” Ele acrescenta que a empresa sempre acreditou que “a situação de intervenção seria passageira” e que conseguiria voltar a cobrar os preços internacionais prometidos na abertura de mercado. (Valor Econômico)

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