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A cana começou aparecer

Após uma noite em Cuiabá, onde as temperaturas, inacreditavelmente estavam muito agradáveis, em torno de 24 graus (o normal é beirar os 40 graus), a Expedição Safra/Gazeta do Povo partiu para Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis e Sapezal, no extremo oeste de Mato Grosso.

A BR-163, apesar de ser uma pista simples, estava em boas condições, mas a estrada que nos leva até Tangará da Serra é de dar medo, de tantos buracos que tem. Acostamento também não existe e toda a extensão está margeada por canaviais. Na região, existem 36 mil hectares plantados com cana-de-açúcar.

Quem planta cana na região é Israel Vendrame, que é paulista de Araçatuba (SP) e está em Tangará da Serra desde 1982. Ele fornece matéria-prima

para a Usina Itamarati (grupo do Olacyr de Morais), instalada em Nova Olímpia, mas também planta soja na safra verão, algodão adensado e milho na safrinha, e algodão na safra convencional, em terras arrendadas. “Esta é a região mais diversificada de Mato Grosso”, afirma o produtor. Em Mato Grosso, existem 10 usinas em atividade.

Outra curiosidade é que, às margens da MT-235, surgiu um plantio consorciado de soja e cana-de-açúcar. A área pertence à Cooprodia, uma cooperativa que atua na área de açúcar e etanol. É uma área experimental e até a proximidade de Sapezal, esta empresa mantém os canaviais na região.