A Usina Campestre, em recuperação judicial desde 2009, encerrou a safra 2011/12 com moagem de 1,110 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, bem abaixo da previsão inicial de 2 milhões de toneladas. No ciclo anterior, a usina havia processado 1,4 milhão de toneladas de cana. A unidade, com sede em Penápolis (SP) tem capacidade instalada para moer 2,7 milhões de toneladas da matéria-prima.
Apesar da safra frustrada em 2011, a empresa faturou R$ 155 milhões de toneladas e pagou R$ 40 milhões em dívidas. A usina ainda tem débitos de R$ 82 milhões com fornecedores de cana e R$ 120 milhões com credores quirografários (sem garantia).
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Para o próximo ciclo, o 2012/13, a empresa pretende retomar a moagem de 1,4 milhão de toneladas de cana. O administrador da usina, José Carlos Fernandes de Alcântara, afirma que para cumprir a meta na próxima temporada elevará o valor pago pela cana para um valor equivalente a 42 litros de etanol hidratado por tonelada da matéria-prima, ante os 40 litros pagos neste ano.
