Este é o momento em que Brasil e Estados Unidos, que juntos respondem por mais de 80% do etanol produzido no mundo, devem mostrar liderança e trabalhar juntos para criar um verdadeiro mercado global para o etanol, livre de barreiras tarifárias, a exemplo do que já acontece com o petróleo. Esta é a opinião de Marcos Jank, presidente da Unica, ao comentar o fim da sobretaxa contra o etanol brasileiro nos EUA.
“Os dois países devem dar o exemplo e incentivar o resto do mundo para que se produza e utilize mais etanol,” afirmou o presidente da Unica, Marcos Jank.
Em dezembro foi anunciado pela entidade, que depois de mais de 30 anos de protecionismo, os Estados Unidos vão abrir seu mercado para o etanol brasileiro a partir de janeiro.
A legislação norte-americana que subsidia os produtores locais e taxa sobre o produto importado expirou no dia 31 de dezembro e não foi prorrogada.
Antes, cada galão (cerca de 3,8 litros) de etanol produzido nos Estados Unidos recebia um subsídio de US$ 0,45 e a mesma quantidade do produto importado era taxada em US$ 0,54.