A Usina Bertolo, empresa situada no município de Pirangi/SP está consciente com as questões sócio-ambientais. No passado, o setor sucroalcooleiro foi muito criticado por ser um dos maiores poluidores do meio ambiente. Hoje, o setor reconhece a importância do gerenciamento ambiental, e a Usina Bertolo dá provas de boa consciência ambiental.
A conscientização e a busca progressiva de melhoria dos recursos naturais é alicerce para que a empresa busque cada vez mais programas e práticas ambientalmente sadias.
O Programa de Gerenciamento Ambiental conta com a Coordenação do engenheiro agrônomo Reinaldo José Bertolo, diretor agrícola, e Angélica Sapia Marcos de Almeida, engenheira química, abrangendo os setores agrícola e industrial.
O setor Agrícola conta com programas de incentivo às práticas de conservação e recuperação do solo, como, rotação de cultura, adubação orgânica, controle biológico e manejo integrado de pragas. As máquinas colhedoras de cana têm um aumento anual substancial, 3 novas máquinas em 2007 além das existentes, reduzindo a poluição do ar, decorrente da queimada de cana. Todos os anos são plantadas mudas de espécies nativas em nossas propriedades, envolvendo alunos das escolas municipais de Pirangi e Ariranha, estimulando a conscientização ecológica nos jovens já nos bancos escolares, para que no futuro surjam pessoas comprometidas com a preservação do meio ambiente.
O setor Industrial adquiriu uma estação de tratamento de efluentes, onde o efluente gerado pelas águas de lavagem de pisos, de máquinas, de veículos e uso geral na indústria, será tratado e reutilizado no processo produtivo, reduzindo cerca de 40% a captação de água.
Ainda com relação aos efluentes, a vinhaça também recebe toda atenção. A fertirrigação é feita com rígida sistemática evitando saturação de potássio no solo.
A Usina Bertolo conta com um plano de gerenciamento de resíduos, contemplando, por exemplo, todos os resíduos oleosos gerados pelo setor automotivo e industrial, baterias automotivas e lâmpadas com vapores metálicos.
“Temos consciência da importância da preservação do ecossistema. Se pensarmos na história do planeta Terra, observamos que a natureza sofreu várias modificações, passamos por várias ‘eras’ e quase todo ser vivo se extinguiu, mas a natureza sobreviveu. A concepção deve ser mudada, devemos lutar para que o ecossistema permaneça como está, para que a raça humana não entre em extinção”, observa Angélica.