Apesar das particularidades de cada usina, mapear os pontos críticos em todos os processos, elaborar um plano de ação eliminando ou minimizando sua interferência, monitorar desde o plantio e tratos culturais até o produto final, evitar ou reduzir perdas, além de investir em inovações e treinamentos. Esta é a receita básica para a melhoria da eficiência industrial, segundo Marcos Clemente, superintendente industrial da Usina União e Indústria (PE).
Para ele, não dá produzir álcool com cana velha, já que a qualidade da matéria-prima está diretamente ligada a alta eficiência industrial. “O trabalho deve iniciar na escolha da melhor variedade para plantio, tratos e um bom planejamento de moagem. A hora certa para se fazer a queima, corte e carregamento imediato, zerar o tempo de espera no pátio de cana. Quanto mais rápido este ciclo se completar, maior será a eficiência”, afirma Clemente.
É essencial promover treinamentos com dados que enfatizem estes pontos tanto para o pessoal das usinas como para fornecedores. “Do campo, o trabalho deve se estender para o pessoal e indústria, na agilidade no descarrego, acepsia de moenda, treinamentos, equipamentos mais eficientes e controle de perdas”.
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