As máquinas colhedoras de cana disponíveis hoje no mercado são incapazes de colher em áreas com declividade maior do que 12%, mas já existem pesquisadores trabalhando no desenvolvimento de máquina capaz de colher até em declívio. A afirmação é dos engenheiros Agrônomos, pós-graduandos na Esalq/USP, Nilo Gustavo Souza Martins e José Rubens Almeida Leme Filho.
“As pessoas que se irritam com as queimadas devem ter paciência, pois a tendência natural do mercado, ainda que não houvesse nenhuma pressão da sociedade nem do governo, é substituir a mão-de-obra humana por colheita mecânica”, diz.
De acordo com os engenheiros, antes de criticar as queimadas, é preciso ter consciência, e não olhar só o próprio interesse. “Sendo a substituição da mão-de-obra um mal inevitável, é necessário que seja gradativa, e com certeza será, principalmente se a sociedade e o governo, seguindo mais o bom senso do que as críticas apaixonadas e infundadas de alguns, banirem definitivamente o péssimo costume de pressionar”, explicam.
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