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Mercado avalia hoje viabilidade de acordo com FMI

A possibilidade de um novo acordo entre o Brasil e o FMI (Fundo Monetário Internacional) alivia, ao menos em parte, a sombra de insegurança sobre a transição presidencial em janeiro, seja quem for o substituto de Fernando Henrique Cardoso no Planalto.

A expectativa é que o governo e os principais candidatos à Presidência fechem um pacto que, por uma mão, garanta o compromisso com as metas fiscais e, por outra, abra caminho para o FMI disponibilizar uma linha de crédito de US$ 10 bilhões ao país.

Esse pacto dos candidatos, ressaltam analistas, na prática seria até mais importante que o dinheiro em si, servindo como garantia de que não haveria grandes turbulências na transição.

Mesmo estando no terreno hipotético, o suposto acordo já se traduz em calmaria, pelo menos temporária, sobre os mercados, com a possibilidade de uma melhora gradual da pressão sobre o câmbio e os títulos da dívida do país no exterior, e até mesmo um incipiente estímulo ao investimento no país. Se os rumores se confirmarem, pode-se esperar até mesmo uma certa euforia. (Folha de SP)