Conforme divulgado em “primeira mão” pelo JornalCana, o Ministério da Agricultura vai oficialmente criar amanhã o Consecana Nordeste. A confirmação é do presidente do Sindaçúcar/AL (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool em Alagoas), Pedro Robério. O conselho será formado por representantes das indústrias do setor sucroalcooleiro e por representantes dos fornecedores de cana, com o objetivo de definir a partir de critérios técnicos os preços da tonelada de cana nos estados nordestinos.
O presidente do Sindaçúcar/AL adverte, entretanto que o Consecana Nordeste surge como aperfeiçoamento da política de remuneração aos produtores que tem sido implementada pelo setor em Alagoas, ou seja, atualmente o pagamento é realizado através do cálculo com as informações das unidades produtoras e dos fornecedores de cana, sempre considerando o valor do álcool e açúcar. Atualmente, esse cálculo está encarregado a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz), da Universidade de São Paulo (USP – campus de Piracicaba).
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No Nordeste, O Consecana Nordeste surgirá regulando os preços individualmente, apesar da previsão de ser composto por representantes de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte. Isso significa que inicialmente não haverá necessariamente unificação do preço da cana em todos os estados, ou seja, um grupo de Pernambuco, por exemplo, poderá chegar a uma decisão diferente de Alagoas, levando em consideração sempre o cálculo técnicos adotados pelo Consecana.
