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Para associação, corte manual gera emprego digno

A Unica, entidade que representa o setor empresarial produtor de cana, açúcar e álcool no Estado de São Paulo, informou, por meio de nota enviada à Folha, que defende e orienta todos os associados para que cumpram rigorosamente a legislação em vigor.

“A entidade entende, ainda, que o corte manual de cana-de-açúcar cria alternativas concretas de renda para agricultores e milhares de trabalhadores, que encontram na atividade um meio digno de conseguir o seu sustento”, afirma a nota.

O Estado de São Paulo, segundo a Unica, tem cerca de 11 mil donos de pequenas e médias propriedades que também empregam trabalhadores e fornecem matéria-prima para as usinas, e aproximadamente 250 mil trabalhadores.

No entendimento da Unica, eventuais abusos ocorridos devem ser apurados. A entidade informou ainda que as situações “não devem ser generalizadas, alertando para o risco de conclusões precipitadas: antes é preciso estudar em detalhes as circunstâncias e os fatores envolvidos em cada caso”.

De acordo com a assessoria de comunicação da entidade, a Unica sustenta que a atividade no Estado de São Paulo apresenta um nível de formalidade e remuneração que supera quaisquer outras do meio rural e que o corte manual da cana-de-açúcar -ou seja, aquele feito pelos bóias-frias- cria alternativas concretas de renda para os agricultores.

Quanto à terceirização dos trabalhadores rurais nas lavouras de cana-de-açúcar, a Unica informou que sua adoção ou não depende de cada usina e que a entidade orienta para que seja obedecida a legislação vigente sobre o assunto.