Paranaguá quer operadores cumprindo lei para evitar filas

O superintendente da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Eduardo Requião, solicitou ao prefeito de Paranaguá e aos vereadores do município, para que façam cumprir a lei, criada há cerca de oito anos, que obriga todos os operadores e proprietários de cargas a construírem seus próprios pátios de estacionamento de caminhões. A medida, segundo o dirigente, evitaria filas ao longo da BR-277, como tem acontecido anualmente, devido a “incompetência e ganância” dos proprietários das cargas, que não querem fazer investimentos no setor, repassando à APPA a responsabilidade pelas filas e congestionamentos.

“Não vou admitir, que empresários inescrupulosos se utilizem desse tipo de expediente para desviar a atenção do povo que elegeu o governo Requião, esperando o crescimento da economia do Estado, gerando mais renda e mais empregos”. Disse o superintendente da APPA.

Na última segunda-feira, a fila de caminhões que transportam a chamada “safrinha” de milho, foi atípica e, segundo Requião, teve objetivo escuso, num boicote claro à Ordem de Serviço nº 143/2003, que regulamenta as operações no Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, incluindo o Pátio de Triagem de Caminhões. De acordo com a ordem de serviço, a programação da vinda de caminhões deve estar em sintonia com a programação dos navios que embarcarão a carga, com previsão de até 15 dias de antecedência da data prevista para a atracação, como forma de evitar as filas e a permanência prolongada dos caminhões no Pátio e dos navios que ficam esperando ao “largo”.