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Câmara Setorial quer incrementar logística de transporte no MS

A Câmara Setorial do Setor Sucroalcooleiro, criada pelo governo do Mato Grosso do Sul em maio deste ano, se reuniu na semana passada através da Comissão de Logística e Transporte, coordenada pela AGITRAMS (Agência de Transportes do Mato Grosso do Sul), para discutir projetos que possam melhorar o desempenho do setor e viabilizar parcerias com os vários modais de transporte existentes no Estado do MS. A instalação de novas unidades sucroalcooleiras no Estado e o forte perfil exportador de álcool e açúcar das empresas já instaladas foi um dos principais assuntos destacados no encontro (leia nesta sessão Exclusivas a matéria ‘Setor projeta investimentos de R$ 2 bilhões no MS até 2006’).

Para João Pedro Cuty Dias, da SOPHUS Consultoria, a logística de escoamento da produção deve merecer atenção especial dos empresários do setor e do governo, tendo em vista não apenas a produção atual, mas também a tendência de aumento do volume disponível a ser enviado a outros Estados e também para exportação. A preocupação foi confirmada por outros participantes da reunião, como Michel Chaim, da Cia. Cinco Bacias (Hidrovia Brasil-Paraguai), Ronaldo Zani, da Brasil Ferrovias, Juvenal Venâncio da Silva Jr., do Grupo José Pessoa, e representantes da AGEPAN (Agência Reguladora de Serviços Públicos do MS).

O coordenador da Câmara Setorial, Isaias Bernardini, vice-presidente do Sindálcool/MS (Sindicato da Indústria da Fabricação do Açúcar e do Álcool do Estado do Mato Grosso do Sul), detalhou as perspectivas de novos cenários logísticos para o Estado, enquanto o representante da Brasil Ferrovias destacou a necessidade de viabilizar contratos de parcerias de longo prazo e investimentos compartilhados.

A reunião da Câmara Setorial avaliou ainda a importância do transporte fluvial de álcool e açúcar e a necessidade de se adequar o porto da cidade de Porto Murtinho para receber açúcar VHP. Com isso, os integrantes da Câmara Setorial acreditam ser possível maior rapidez, economia e maior volume de carga nas barcaças, agregando ainda valor no retorno de adubos e outros produtos de interesse para o setor. (Fonte: Sindálcool/MS)