Mercado

Metais e petróleo pressionam cotações do açúcar no mercado internacional

Os contratos futuros de açúcar demerara, negociados no mercado futuro da bolsa de Nova York (Nybot), encerraram o pregão de segunda-feira em queda. Analistas ouvidos por agências internacionais disseram que o recuo nos preços foi provocado por um movimento de vendas de contratos por especuladores, acompanhando tendência de queda de outras commodities não agrícolas, como petróleo e ouro.

Durante o pregão, houve compras por tradings e indústrias locais, mas

insuficientes para fazer frente ao movimento especulativo. Os contratos com entrega em julho recuaram 3 pontos, para 16,39 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos com vencimento em outubro recuaram 8 pontos, para 16,60 centavos de dólar.

Na bolsa de Londres, especuladores também venderam contratos para realizar ganhos dos pregões anteriores. Os contratos com entrega em agosto recuaram US$ 1,20, para US$ 479,80 por tonelada. Os contratos com vencimento em outubro recuaram US$ 2,70, fechando cotados a US$ 464,30 por tonelada.

Há notícias de que o Paquistão comprou 115 mil toneladas de açúcar refinado de uma empresa dos Emirados Árabes e de duas companhias indianas, a US$ 506 por tonelada. A China planeja leiloar 200 mil toneladas no curto prazo. No mercado paulista, o preço médio da saca de 50 quilos subiu 0,02%, para R$ 47,86, de acordo com o indicador do Cepea/Esalq.