Mercado

Especialista diz que soja seria uma das principais culturas a se beneficiar com modificação genética

O membro da AfricaBio, Diran Makinde, reitor da Universidade de Agricultura Vinda da África do Sul, afirmou no início de dezembro durante a conferência “Biotecnologia e Agricultura Africana”, em Washington, que a biotecnologia poderia ser usada como uma ferramenta para melhorar a qualidade dos grãos e estimular a agricultura no continente. “O resultado da modificação genética reduziria custos e abriria mais nicho de mercado no continente”, lembra.

Para ele, a soja, o milho e o algodão seriam as principais variedades a se beneficiar com a biotecnologia, tendo espaço para exportação como parte do programa “Ato de Oportunidade e Crescimento Africano” , em inglês “African Growth and Opportunity Act” (AGOA).

Para Mankinde, as possibilidades de lucro com a biotecnologia são infinitas, uma vez que a tecnologia na agricultura permite o cultivo em áreas secas, irrigação adequada, controle de ervas daninhas e resistência a pragas.

Para a implementação de projetos com a biotecnologia, ministros sul-africanos pedem um investimento inicial de US$16 bilhões do Banco Mundial, que, segundo eles aumentaria a adesão à biotecnologia, melhorando a produtividade nacional.

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