Mercado

Região de São Borja (RS) passa a ter núcleo de novilho precoce

A Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP), entidade de âmbito nacional que defende a carne bovina de qualidade, trabalha para formar o maior número possível de núcleos regionais em diferentes pólos pecuários do País, objetivando conscientizar os produtores sobre a importância da produção de carne bovina de qualidade. Durante o II Simpósio da Carne Bovina: Integração Lavoura-Pecuária, realizado em São Borja (RS), no início de maio, o presidente da ABNP, Constantino Ajimasto Jr., anunciou a criação do núcleo regional de São Borja (RS), o oitavo ligado à entidade nacional.

O novo núcleo será comandado por Cristiano Freitas, coordenador do comitê de bovinocultura de corte do estado, órgão da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), e nasce com a participação de 20 pecuaristas oriundos de São Borja e região das Missões.

O modelo do núcleo do RS seguirá os padrões estabelecidos pela ABNP: participar ativamente de eventos técnicos com palestras, treinamentos e dias de campo, objetivando o aperfeiçoamento e a capacitação de técnicos e pecuaristas, além de assistir e orientar os profissionais da pecuária sobre os sistemas de produção de novilho precoce, cruzamento industrial, balanceamento de ração e sal mineralizado, métodos de sanidade, normas de classificação de carcaças bovinas e outros.

“Nosso objetivo é reunir o maior número possível de pecuaristas do Rio Grande do Sul envolvidos na produção de novilho precoce, ganhando assim volume com qualidade. Seguiremos a linha da ABNP, de valorizar a carne de qualidade e, ainda mais, enfatizar e explicar aos pecuaristas o caminho e a importância de se obter uma carne de qualidade. Alguns produtores gaúchos já estão negociando novilho precoce diretamente com os supermercados, o que já é um avanço”, explica Cristiano Freitas.

O presidente da ABNP, Constantino Ajimasto Jr., ressalta a importância da criação de mais um núcleo em um importante pólo pecuário, colaborando para a difusão da tecnologia de produção do novilho precoce – animal de qualidade genética, abatido com até 24 meses de idade –, que oferece a carne desejada pelo mercado mundial por suas características diferenciadas em termos de maciez, sabor e suculência, levando em consideração os conceitos de segurança alimentar e sanidade dos rebanhos.

“A criação do oitavo núcleo da ABNP, no Rio Grande do Sul, fortalece ainda mais nossa participação nas decisões da cadeia produtiva da carne bovina, colaborando para mudar a relação comercial entre produtor, frigorífico, varejo e exportador, visando atingir o mercado externo com volume e qualidade”, explica Ajimasto Jr.