Passados dois meses deste ano de 2007 duas tendências já parecem claras no horizonte da economia brasileira. A primeira é de que o dólar deverá continuar fortemente desvalorizado em relação ao real. O recente recuo para níveis ao redor de R$ 2,07 mostra que a entrada de divisas no país continua firme. Ao mesmo tempo, na lógica de um câmbio flutuante, o governo procura evitar que a moeda nacional se valorize mais e acelera a compra de dólares visando manter, por enquanto, o dólar ao redor de R$ 2,10. Posteriormente, talvez, fechar o ano ao redor de R$ 2,20. Em conseqüência, a balança comercial deverá sofrer um recuo em seu superávit. A estimativa atual aponta para um saldo final de US$ 39 bilhões neste ano, após US$ 46 bilhões no ano passado. Ou seja, a sobrevalorização do real começa lentamente a pesar sobre as exportações nacionais. Se junta a isto a possibilidade da economia mundial acusar um crescimento um pouco mais lento, fato que reduz as importações gerais, penalizando países emergentes como o Brasil. Assim, no que diz respeito à balança comercial nacional, até o final da terceira semana de fevereiro o Brasil acumulava exportações no valor de US$ 17,687 bilhões e importações de US$ 13,441 bilhões. O saldo comercial do período chegou a US$ 4,246 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo comercial foi de US$ 4,426 bilhões. Todavia, enquanto as exportações cresceram 17,1% no período, as importações aumentaram 25,9%. Em janeiro de 2007 o saldo ficou em US$ 2,493 bilhões contra US$ 2,821 bilhões concretizados em janeiro de 2006. Se tivermos um recuo no saldo comercial final, este será o primeiro depois de alguns anos de constante crescimento. Em 2002 o saldo chegou a US$ 13,1 bilhões indicando crescimento de 251% nos últimos cinco anos.
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