Os preços futuros do açúcar voltaram a fechar com forte alta ontem, dia 17 de janeiro, na bolsa de Nova York, batendo o maior patamar dos últimos 11 anos, como reflexo das compras de fundos e especuladores no mercado.
Os contratos para março fecharam a 15,57 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com alta de 30 pontos sobre o pregão anterior. Os contratos para maio encerraram a 15,63 centavos de dólar por libra-peso, com aumento de 32 pontos.
No mercado interno, a saca de 50 quilos fechou a R$ 47,67, segundo o índice Cepea/Esalq.
O consumo mundial de açúcar da safra 2005/06 poderá exceder a oferta em 1,5 milhão a 2 milhões de toneladas, depois da menor safra brasileira de cana, segundo estimativas Organização Internacional do Açúcar (OIA).
Os fundamentos continuam firmes para a commodity no mercado internacional, sustentados pela maior produção brasileira de álcool em detrimento do açúcar. No Brasil, a safra de cana do Centro-Sul deverá ser de 336 milhões de toneladas em 2005/06, abaixo da expectativa do mercado, que projetava colheita acima de 350 milhões de toneladas. No mercado internacional, as perspectivas são de que a produção de cana de alguns países da Ásia, como Tailândia e Paquistão, deverá ser menor por causa do clima.