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Mercado de créditos de carbono já negociou € 1,5 bilhão

Com a negociação de aproximadamente 300 milhões, o equivalente a € 1,5 bilhão, o mercado de créditos de carbono ganhou novo impulso neste ano, a partir da implantação do Sistema de Comércio de Emissões da União Européia (EUETS) em janeiro e a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto no dia 16 de fevereiro. De acordo com as regras do Protocolo de Kyoto, podem gerar créditos de carbono os projetos que reduzem o volume dos Gases de Efeito Estufa (GHGs, na sigla em inglês), emitido na atmosfera através da geração de energia renovável, aumentando a eficiência de energia ou diminuindo as emissões de GHG de atividades industriais e agrícolas.

Para cada redução de uma tonelada de dióxido de carbono, quem desenvolveu o projeto tem direito a um crédito de carbono. Esses créditos de carbono podem ser adquiridos por governos para o cumprimento das exigências do Protocolo de Kyoto de redução de emissões, por empresas que querem cumprir as suas obrigações nessa área e também por operadores de mercados que participam de negociação de emissões. Outro mecanismo previsto, além da compra de créditos de carbono, é o fomento de projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), em países em desenvolvimento, que não são obrigados a reduzir a emissão dos gases-estufa. Os países desenvolvidos, que financiam projetos, podem incluir a diferença da emissão de gases desses projetos na sua conta.