O grupo Cosan deverá processar 30 milhões de toneladas de cana na safra 2005/06, um crescimento de 13,2% em relação ao ciclo passado. Segundo Pedro Mizutani, diretor superintendente do grupo, a moagem na safra passada ficou em torno de 26,5 milhões de toneladas.
No mercado, há notícias de que o grupo estaria em negociação para a compra da Açucareira Corona, com duas usinas de açúcar e álcool — a Tamoios, em Araquarara, e a Bonfim, em Guariba (SP), em parceria com a trading S/A Fluxo. Procuradas, as empresas não comentaram o assunto.
O crescimento da moagem do grupo Cosan reflete a incorporação da usina Destivale, de Araçatuba (SP), adquirida no início deste ano, ao grupo e também da FBA (Franco Brasileira de Açúcar e Álcool).
A produção de açúcar do grupo deve ficar em 2,5 milhões de toneladas e, a de álcool, em quase 1 bilhão de litros.
O grupo é o maior processador de açúcar e álcool do Brasil e o segundo maior do mundo, atrás da alemã Südzucker.
Mizutani disse que o grupo deve exportar 80% de seus volumes de açúcar e 20% do total produzido de álcool.
No início do mês de setembro, o grupo deu seu último passo para abrir capital. O grupo submeteu ao crivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a operação que marcará a abertura do seu capital em bolsa.
O capital social total do Cosan é composto por 44.131.065 ações ordinárias. A oferta terá como coordenadores os bancos de investimento Morgan Stanley e o Credit Suisse First Boston, e o objetivo é captar recursos para quitar dívidas e fazer novos investimentos em expansão.