A Usina Pioneiros, de Sud Mennucci/SP, começará a construir em Ilha Solteira/SP uma usina de açúcar e álcool. A unidade, que possivelmente se chamará Pioneiros 2, deverá moer um milhão de toneladas de cana-de-açúcar no primeiro ano, mas sua capacidade instalada será para 4 milhões de toneladas. O investimento deverá ficar em R$ 85 milhões, de acordo com o diretor da Pioneiros, Celso Torquato Junqueira Franco.
A unidade de Ilha Solteira deverá gerar um excedente de 23 MW/h, que será comercializado com alguma empresa distribuidora de energia elétrica. Junqueira Franco explica que a instalação da usina e da destilaria ficará em torno de R$ 60 milhões e a estrutura para a co-geração de excedente de energia em R$ 25 milhões. Ele espera ter um retorno de 18% ao ano, o que significa que em cinco o seis anos todo o investimento será recuperado.
A Pioneiros 2 deverá gerar, já no primeiro ano de atividade, em torno de 1,5 mil empregos diretos na indústria e no campo. Toda a colheita de cana da unidade será mecanizada. Junqueira Franco explica que Ilha Solteira foi escolhida porque tecnicamente é um local estratégico, com boa malha viária para escoar a produção, acesso a água (a cidade faz parte da região dos Grandes Lagos, onde está instalada a hidrelétrica de Ilha Solteira, a segunda maior do País) e, por esse motivo, tem linhas de transmissão de energia elétrica próximas à Pioneiros 2. “Além disso, a região tem topografia, solo e clima favoráveis para a cultura da cana-de-açúcar e, no nosso caso, logística”, afirma.
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Além de ser a maior empregadora do município de Sud Mennucci, a Pioneiros tem uma atuação marcante na comunidade em função dos trabalhos de responsabilidade social, como educação e assistência à criança e adolescente e também na área de preservação ambiental. Junqueira Franco diz que esse é um compromisso da empresa. “É obrigação nossa investir para gerar desenvolvimento, proporcionar distribuição de renda e bem-estar social”, acrescenta. Não bastasse a preocupação social, a diretoria da Pioneiros acredita que o Brasil precisa investir no seu potencial competitivo e, conforme explica Junqueira Franco, o açúcar e o álcool brasileiros são produtos imbatíveis no mercado internacional.
(UDOP de Notícias)
