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Consultor da BM&F participa de seminário do setor sucroalcooleiro

O consultor da área técnica de commodities da Bolsa de Mercadorias e Futuro (BM&F), Carlos Alberto Widonsck, foi um dos debatedores do seminário “Posicionamento Estratégico do Setor Sucroalcooleiro”, realizado no último final de semana em Ribeirão Preto, organizado por alunos de pós-graduação do Curso de Especialização em Comercialização de Commodities. O evento foi realizado no Hotel Sleep Inn, naquela cidade, onde são ministradas as aulas do curso de pós-graduação promovido pelo Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas ESALQ/USP, em parceria com a UDOP – Usinas e Destilarias do Oeste Paulista e a Canaoeste.

Os debatedores discutiram as novidades do setor com os palestrantes: Luiz Guilherme Zancaner, presidente da UDOP, que traçou o posicionamento estratégico do setor, Paulo Adalberto Zanetti, diretor executivo da ALCOPAR/SIALPAR/SIAPAR; João Carlos de Figueiredo Ferraz – Conselheiro e Representante da UNICA (União da Agroindústria Canavieira de São Paulo); Maurílio Biagi Filho – Empresário, Cia. Energética Santa Elisa; e o empresário José Pessoa de Queiroz Bisneto – Empresário e Presidente do Grupo José Pessoa. Além de Widonsck participaram como debatedores: Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes, professora DEAS/ESALQ/USP; Carlos Murilo Pereira de Mello, Consulting Trader Adviser, Trader atuante no Setor Sucroalcooleiro; e Carlos Murilo Barros de Mello, vice-presidente do Banco Macquarie Brasil.

Widonsck destacou que a BM&F foi responsável em 2002 pela negociação de 30% da produção nacional de álcool, e que para este ano as expectativas são de que a procura por negócios na Bolsa seja superior, consolidando a BM&F como referência internacional nos negócios envolvendo o álcool.

Dados da BM&F demonstram um aumento de até 16% em dois anos no volume de contratos de álcool negociados pela Bolsa. Em 2000, primeiro ano de negócios com álcool na BM&F, foram negociados 53.963 contratos, passando para 67.527 contratos em 2001, e 62.896 contratos firmados no ano passado.

Com o aumento de negócios na BM&F, será possível criar um preço futuro que servirá de referência para os contratos de fornecimento entre usinas e distribuidoras, o que deverá representar também uma garantia de equidade nos preços durante a safra e entresafra. Além disso, segundo o consultor, a negociação do álcool na BM&F traz a garantia de proteção do preço do produto, bem como uma melhor visibilidade de mercado.

“Estamos fazendo uma parceria junto a Unica (União da Agroindústria Canavieira de São Paulo) onde estudamos formas de financiamento do custo de estocagem do álcool, enfim, maneiras de implementar os negócios futuros”, finaliza. (UDOP de Notícias)