A política macroeconômica do Brasil nos últimos anos foi extraordinariamente positiva para o País, disse nesta quarta-feira, em São Paulo, o economista-chefe do FMI, Kenneth Rogoff. Otimista sobre o País, ele acrescentou que “existem perspectivas de crescimento muito forte no Brasil”, afirmando que não estava se referindo especificamente aos próximos seis meses, mas ao “futuro visível”.
Para Rogoff, a combinação de superávits primários sustentados, câmbio flutuante e metas de inflação reforçou a capacidade da economia brasileira de resistir a uma série pesada de choques externos, como a desaceleração global, a crise energética e a crise argentina.
Segundo o economista, o desempenho do sistema de metas de inflação foi particularmente impressionante, e está chamando a atenção do resto do mundo. “É muito interessante para mim, como pesquisador, entender a política do Banco Central brasileiro, e saber como ela é operada; o resto do mundo está olhando para a experiência brasileira”. (O Estado de S.Paulo)