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Informativo de usina retrata a importância do carregamento e transporte

A fase do Carregamento e Transporte está sendo retratada na última edição do informativo mensal da Sabarálcool. Nesta etapa, após os colaboradores da colheita manual terem cortado a cana e com a programação da mecanizada, o Setor Agronômico e Meio Ambiente encaminha ao Setor de Carregamento e Transporte um relatório com informações da quantidade de matéria-prima disponíveis em cada uma das três frentes de trabalho que deverá ser processada pela indústria o mais rápido possível, a fim de manter baixo o indicador Tempo de Queima. “Quanto mais rápido o carregamento e transporte encaminhar a cana para indústria, após o corte, melhor será a qualidade da cana e menores serão as perdas”, anuncia o jornal interno.

Para carregar e transportar a cana-de-açúcar da lavoura para a usina, inicialmente, é necessário sinalizar as entradas e saídas de caminhões canavieiros nas estradas, conforme placas refletivas de 100, 300 e 500 metros, além de placas internas nos carreadores indicando a frente de carregamento e ainda os sinalizadores que são intercalados com as placas refletivas à beira das rodovias. Outro ponto importante e necessário é que todos os EPC´s (Equipamentos de Proteção Coletiva), devem estar disponíveis aos colaboradores.

“Dependendo da quantidade de cana cortada, fazemos o direcionamento de caminhões, maquinários e colaboradores para o carregamento e transporte”, diz o Supervisor de Carregamento e Transporte da unidade Matriz, Saul de Melo Júnior.

De acordo com Melo Júnior, em cada frente de carregamento há colaboradores trabalhando com Tratores, outros com Carregadeiras, Motoristas de Apoio e Canavieiros, trabalhadores rurais, além de Fiscais de Carregamento que devem trabalhar sintonizados com as demais frentes de carregamento, bem como, acompanhar a meta hora de entrada de cana na balança da empresa, impurezas minerais e vegetais, consumo de combustíveis das máquinas sob sua responsabilidade, e também, outros resíduos sólidos, pedras, paus e outros, que podem causar paradas e transtornos à indústria.

Depois de feito o carregamento dos caminhões na lavoura através de tratores e carregadeiras, antes de sair em direção a usina, os Motoristas Canavieiros e os Trabalhadores Rurais realizam a poda da cana nas laterais dos caminhões para se evitar acidentes na rodovia, antes também de entrar na rodovia, o Motorista Canavieiro deve fazer o mesmo procedimento de poda. “O transporte tem de ser feito com muita responsabilidade”.

Na usina, os caminhões e as Julietas, compartimento que transporta a cana-de-açúcar rebocado pelos caminhões canavieiros, são pesados para ter o controle da quantidade de cana e posteriormente seguem para retirada de amostras da carga conforme indicação dos Auxiliares de Faturamento e Expedição. “A amostra analisada vai apontar a quantidade de ATR e ART, as impurezas vegetais e minerais da cana, entre outras informações necessárias para o Controle de Qualidade”, explica Júnior.

Algumas informações importantes para operação no campo são repassadas pelos Fiscais de Transporte aos Fiscais de Carregamento na lavoura via rádio de comunicação a fim de acompanharem o desempenho de seu trabalho e corrigir rapidamente o afastamento das metas.

Após a retirada da amostra, os caminhões e Julietas seguem para a descarga da cana no barracão ou na mesa alimentadora para ser moída. “A cana descarregada no barracão serve para estoque em caso de clima chuvoso. O Setor de Carregamento e Transporte é o coração da usina, não pode parar por falta de cana”, lembra Júnior.

Com a carga no barracão ou na mesa, colaboradores retiram o que sobrou de cana no caminhão ou na Julieta e os veículos pesados, seguem para a lavoura. “Iniciando novamente, todo o processo de carregamento e transporte da matéria-prima”, finaliza Junior.