O impacto do IOF poderá elevar os impostos recolhidos pelo agronegócio em 1% a 1,6%. A estimativa é de Geraldo SantAna de Camargo Barros, professor titular da Esalq/USP.
Segundo aele, a cadeia do agronegócio revela seu peso nas receitas do governo com a incidência maior do IOF. Espera-se R$ 8 bilhões de arrecadação com o tributo reajustado. Desse montante, entre 2,6% e 4% virão do agronegócio (somente o segmento primário).
Conforme o professor da Esalq/USP, “em seu todo, o agronegócio recolhe cerca de R$ 103 bilhões ou 18% do seu PIB para o fisco” – carga tributária total do País.
O segmento primário da agropecuária (dentro da porteira) contribuiria com 4% dessa carga, o que corresponde a cerca de 13% do PIB do segmento, e o restante do agronegócio (agroindústria e distribuição) arcaria com cerca de R$ 80 bilhões ou cerca de 20% do PIB desses segmentos.