Mercado

As prioridades da ADM no Brasil

Nomeado ontem presidente para a América do Sul da ADM, o gaúcho de Três de Maio Valmor Schaffer, de 50 anos, terá a missão de coordenar o avanço de um dos maiores grupos de agronegócios do mundo em uma das poucas regiões onde ainda há espaço físico para o avanço da agricultura. Tão discreta em revelar planos quanto poderosa, com seu faturamento de US$ 80 bilhões no exercício 2011 (encerrado em 30 de junho), quase US$ 20 bilhões superior ao de 2010, a empresa dá prioridade a alimentos e biocombustíveis, conta Schaffer.

No Brasil, onde foi o sexto maior exportador no ano passado, a soja é a força-motriz dos negócios. São quatro unidades de esmagamento. Estão em fase final as negociações para o arrendamento de uma quinta unidade. A ADM também controla a maior fábrica de biodiesel do país. E toca em Santa Catarina um projeto para a construção de outra unidade de biodiesel, com capacidade para 500 mil toneladas/dia. Ainda no biodiesel, outro plano que está em execução é o que prevê o plantio de 6 mil hectares de palma no Norte, em parceria com 600 famílias de pequenos produtores, e uma unidade para processar o óleo.

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