O estudo sobre os projetos de implantação e retomada de 41 unidades produtoras de açúcar e álcool no Brasil, apresentado por nós em março deste ano no V Workshop ProCana, repercutiu no setor e na mídia empresarial do país e exterior. Foi alvo de matérias no New York Times e nos informativos da Fo-Licht.
Contudo, a principal preocupação demonstrada por produtores com esta notícia é se haveria demanda para todos estes empreendimentos.
Os fundamentos de mercado confirmam que SIM
Para Plinio Mário Nastari, presidente da Datagro, diferentemente das décadas anteriores, o crescimento atual está sendo pressionado pela demanda: “A forte demanda de álcool nos mercados interno e externo e a redução da produção de açúcar em outros países devem manter os preços num bom patamar de rentabilidade”, diz Nastari.
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O crescimento na produção de ART, estimado pela Datagro em 4,76% para a safra atual, será direcionando principalmente para atender o aumento no consumo de álcool no mercado interno e não vai permitir ao país continuar ampliando os volumes de exportações do produto, como nas últimas safras.
O mercado atual mostra que sim
Assim que a certeza sobre este estreito equilíbrio entre oferta e demanda para safra atual encontrou eco junto aos produtores de açúcar e álcool, as cotações no mercado interno “bateram no chão” e estão retornando a níveis coerentes de remuneração, devendo apresentar um preço médio superior, em termos nominais, ao da safra anterior.
