O presidente da Raízen, Vasco Dias, criticou, ontem, uma possível intervenção do governo federal no setor de etanol e ainda a restrição de crédito para a fabricação de açúcar pelas usinas, como tem afirmado o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. “Não adianta vir com artificialidade, porque não funciona; a oferta e a demanda do etanol regulam o mercado”, disse Dias. “O açúcar é fundamental para a balança comercial do País e tem de ter a produção conjunta com etanol”, completou o executivo.
Dias considerou que as conversas do setor produtivo de etanol com o governo para o aumento da produção “avançaram” e um possível programa federal de fomento ao setor deve prever financiamento para estocagem do combustível e para co-geração de energia a partir da biomassa. “Sem co-geração o projeto não se viabiliza”, afirmou.
Dias informou, ainda, que as empresas do setor discutem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) “novas condições de financiamento” para investimento na ampliação da produção.