Privilegiado pela facilidade de produção do etanol, considerada uma das fontes alternativas de energia de menor custo, o Brasil ainda não definiu uma política para os veículos híbridos ou elétricos. Fontes do governo e do setor automotivo admitem que o país deveria concentrar seus esforços na produção e no estoque do combustível derivado da cana-de-açúcar como medida para evitar o aumento do preço na entressafra. Ao contrário dos EUA e de países da União Europeia, que oferecem incentivos para estimular as vendas, aqui ainda não foi adotado nenhum benefício. No caso dos norte-americanos, a redução de preço é significativa. Os carros disponíveis, como o Ford Fusion Hybrid e o Mercedes-Benz 400 Hybrid, pagam os mesmos impostos do que os movidos a gasolina. São importados apenas para mostrar o desenvolvimento tecnológico da marca, pois o preço afasta o consumidor, até mesmo os ambientalistas. A General Motors trará nos próximos meses o Volt, para pesquisa de mercado e divulgação do conceito desenvolvido em que o propulsor a combustão apenas para alimenta as baterias. A Nissan acertou com a prefeitura de São Paulo um programa de experiência do Leaf, seu carro-chefe elétrico. Mesmo sem confirmar, a Honda estaria avaliando trazer o Insight, e a Toyota o Prius, pioneiro entre os híbridos e o mais vendido no mundo. Nesta semana, a Volvo anunciou que produzirá chassi de um ônibus híbrido, movido a eletricidade e a diesel, mas que nas condições atuais, dificilmente ganhará espaço nas cidades brasileiras como ocorre em Nova York e países europeus.
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