De acordo com informações da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercados Agropecuários — Ceema, as cotações da soja, em Chicago, se mantiveram firmes durante a semana passada, chegando ao ponto culminante na sexta-feira, 24 de junho, quando bateu em US$ 7,44/bushel, a melhor cotação desde o dia 15 de julho do ano passado. Este movimento altista se deve às fortes especulações em relação ao clima nos EUA, como sempre acontece nesta época do ano. Ao mesmo tempo, o mercado considera que o relatório final sobre a área plantada com soja naquele país, previsto para 30 de junho, possa confirmar a tendência de redução da área. No final de março, o relatório de intenção de plantio apontou para uma redução de 1,7% na área semeada com a oleaginosa, fato que frustrou o mercado na oportunidade. Esperava-se algo ao redor de 3%. Neste contexto, os Fundos passaram a realizar compras de reposicionamento, com o mercado rompendo, pela primeira vez neste período, o teto de US$ 7,40/bushel. Na verdade, ainda não há motivos para acreditar em quebra de safra nos EUA, haja vista que o relatório das condições das lavouras, divulgado no dia 20, indicou que apenas 8% das lavouras estariam entre ruins e muito ruins. Outros 63% apresentavam condições entre boas a excelentes e 29% estavam em situação regular. Na semana anterior, havia 6% das lavouras em condições ruins e muito ruins. No entanto, diante da falta de chuvas em algumas regiões, o mercado espera que o relatório desta semana apresente indicadores mais negativos em relação à qualidade das lavouras. O plantio da soja nos EUA teria atingido a 96% da área projetada até o dia 19 de junho.
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Clima mantém tendência altista no mercado de soja
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