A produção de petróleo, em função da Lei nº 9.478 (06/08/1997, “Lei do Petróleo”), sancionada no governo de FHC, deu um grande salto entre 2000 e 2010. Saiu de 1,231 milhão de barris por dia (mb/d) para 2,054 mb/d, ou seja, um aumento de 66,88% (fonte: ANP). Não obstante esse crescimento representativo (média anual de 6,68%), ele está distante do previsto no Plano de Negócios (PN) 2010–2014 da Petrobras (pág. 13), que prevê uma produção média diária nacional de 2,980 mb/d em 2014, ou seja, para que se alcance esse objetivo é necessário que doravante tenhamos um aumento médio anual da ordem de 11,26%.
Se de um lado a produção está avançando, uma coisa é certa: o equilíbrio da conta-petróleo está por um fio. Se não fossem o consumo de etanol através dos veículos flex e as exportações do petróleo bruto, o rombo em 2010 teria sido gigantesco.