Imagem ilustra post sobre produção de milho

O emprego de milho para produzir etanol em Goiás deve chegar a 14,3% de toda a produção do biocombustível no estado na safra 2026/27.

Se confirmada, a porcentagem equivale a quase três vezes o uso do cereal para a mesma finalidade em uma diferença de oito safras. É que na 2018/19, o milho representava apenas 3,9% da produção de etanol em Goiás.

Os dados integram o mais recente boletim Agro em Dados, divulgado pela Secretaria de Estado, Agricultura e Abastecimento (Seaba) do governo goiano (acesse aqui a íntegra do boletim).

De acordo com a União Nacional do Etanol do Milho, estão presentes no estado sete usinas, com expectativas de expansão desse setor.

Vale destacar que as indústrias goianas estão localizadas estrategicamente em municípios da região sul do estado: Chapadão do Céu, Vicentinópolis, Quirinópolis, Acreúna, Jataí e Rio Verde.

Crescimento do Uso de Milho para Produção de Etanol

Segundo o boletim, a evolução significativa na sua utilização para a produção de etanol reflete o aumento da demanda e da consolidação desse mercado.

No Brasil, ao analisar a série histórica, na safra 2018/19, o cereal representava apenas 2,4%
da produção total desse biocombustível.

Em 2024/25, essa participação alcançou 21,1%, segundo a Conab. Para a próxima safra, a expectativa é de que o milho seja responsável por 25,1%, reforçando a tendência de
expansão do seu uso como matéria-prima na indústria.


Delcy Mac Cruz

Editor

Editor do JornalCana

Editor do JornalCana