Imagem ilustra post sobre projeto que paga parte de CBIO a produtor de cana

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu sobre o arquivamento do inquérito que investigava uma possível infração à ordem econômica nas negociações de Créditos de Descarbonização (CBIOs), no âmbito da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio).

Após três anos de apuração, o órgão concluiu que não foram encontrados indícios de irregularidades que justificassem a abertura de processo administrativo.

A informação foi divulgada pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Leia mais a respeito aqui.

Como tudo começou:

  • Alteração: a investigação foi solicitada pelo MME em julho de 2022, após a identificação de uma alteração no perfil de evolução dos preços dos CBIOs ao longo daquele ano.
  • Sem indícios: em 22 de outubro de 2025, o Cade comunicou oficialmente que “no decorrer das investigações, não foram constatados indícios de infrações à ordem econômica para ensejar a instauração de Processo Administrativo em desfavor das representadas no Inquérito Administrativo.
  • Arquivamento: portanto, informa-se que o Inquérito Administrativo foi arquivado nos termos do art. 13, IV, c/c art. 67 da Lei nº 12.529/2011”

RenovaBio: robustez

A decisão confirma a robustez do RenovaBio e a transparência de um de seus principais instrumentos: o mercado de CBIOs, que opera em ambiente de balcão.

O resultado também reforça a credibilidade e a competitividade do sistema, conforme previsto na concepção original da política pública.

RenovaBio e o Acordo de Paris

Consolidado como referência internacional em políticas de descarbonização, o RenovaBio combina inovação regulatória e eficiência de mercado, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris.

O programa reafirma o protagonismo do país na transição energética e na construção de uma economia de baixo carbono.