A garantia dos CBios para os canavieiros do país e demais produtores de matéria-prima de biocombustíveis materializa e transforma a sustentabilidade proposta pelo RenovaBio em geração de renda no campo. Também faz o justo reconhecimento a esse segmento no programa, como definido pela lei 15.082/24 – legislação construída após acordo histórico entre entidades dos agricultores e indústrias (Feplana, Unida, CNA, Única e Bioenergia).
Tais questões estratégicas do setor da cana foram destacadas na audiência Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados (CAPADR), na terça-feira, 30 de setembro.
Alexandre Andrade Lima, vice-presidente da Feplana, aproveitou, inclusive, para cobrar a regulamentação urgente desta lei para fazer justiça social com o segmento canavieiro que responde pelo progresso econômico através da produção de cana e geração de emprego e renda em diversas regiões, especialmente nas pequenas e médias propriedades do país
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“O RenovaBio é uma política pública técnica, econômica e socialmente estratégico para o Brasil. E os fornecedores de cana são atores centrais nesse processo”, afirmou Alexandre.
Diante de representantes de entidades do setor produtivo (fornecedores de matéria-prima e indústrias de biocombustíveis), órgãos governamentais, distribuidoras de combustíveis e especialistas, a audiência, ora convocada pelo deputado Tião Medeiros (PP-PR), reforçou a importância de alinhar políticas públicas, mercado e setor produtivo nesta agenda de descarbonização que seja justa, inclusiva e economicamente viável.
Para sua consolidação, portanto, é preciso e urgente incluir os canavieiros no RenovaBio, ramo que é protagonista da bioenergia e uma parte essencial da agropecuária sustentável. E só com a garantia dos CBios se confere tal inclusão, conforme realçou o VP da Feplana.
