O etanol de milho, que deverá somar oferta de 10 bilhões de litros em 2025, tende alcançar 18 bilhões de litros nos próximos anos.
Isso porque há 29 novos projetos de produção de etanol do cereal em desenvolvimento no país.
Junto com o etanol de cana, que soma 32 bilhões de litros anuais, o país chegará a 50 bilhões de litros por ano – montante semelhante ao que é produzido pelos EUA.
Mas em que pessa toda essa oferta, ela, segundo relatório do BTG, não será problema.
Análise do Cenário do Etanol de Milho
Entenda por que, segundo o relatório – assinado por Frederico Khouri – não há problemas com a oferta gigante de etanol:
- Demanda: “do lado da demanda, o cenário é igualmente favorável.
- 30%: a entrada em vigor da Lei do Combustível do Futuro, que eleva de 27% para 30% a mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina, deve adicionar aproximadamente 1,3 bilhão de litros ao consumo anual.
- Ciclo Otto: soma-se a isso a expectativa de recuperação das exportações e o crescimento do consumo de combustíveis do ciclo Otto, impulsionado pela expansão do PIB.
- Nova demanda: nesse contexto, mesmo com o avanço da produção, a oferta adicional pode não ser suficiente para atender à nova demanda, o que tende a sustentar os preços do etanol em níveis elevados ao longo da próxima safra.”