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Cosan planeja construir quatro novas usinas

Além do projeto de atingir 70 milhões de toneladas de capacidade de moagem de cana nos próximos três anos só com a ampliação de usinas existentes, a Cosan planeja a sete chaves como se dará sua nova onda de crescimento em açúcar, álcool e energia. Hoje, a companhia tem condições de moer 63 milhões de toneladas por ano.

Em entrevista ao Valor, Rubens Ometto, presidente do Conselho de Administração da companhia, disse que o plano que está sendo desenvolvido visa traçar os próximos passos da empresa, que quer superar a marca de 100 milhões de toneladas de capacidade instalada nos próximos anos. “Podemos ir para 100 milhões, 110 milhões de toneladas de moagem. Dinheiro para nós não é problema”, afirmou Ometto, referindo-se à geração de caixa esperada com as operações sucroenergéticas, de logística (Rumo) e de distribuição de combustíveis, que se agigantou com a associação com a Shell.

Na mesa de planejamento estão sendo consideradas três estratégias: projetos “greenfields” (usinas construídas a partir do zero), “brownfields” (ampliação) e aquisições. Somente de “greenfields”, a Cosan tem quatro projetos de usinas – duas em Goiás, uma em Naviraí (MS) e uma em Andradina (SP).

Em cada unidade projetada para Goiás será possível atingir moagem de 8 milhões de toneladas de cana. Os projetos de Andradina e Naviraí têm potencial para agregar mais 10 milhões de toneladas.