Com o início da colheita de soja, além da produtividade, o agricultor deve ficar atento ao armazenamento dos grãos e às técnicas e equipamentos adequados para a medição da umidade.
Técnicos alertam que um dos grandes riscos de prejuízos da atualidade é o alto índice de umidade da soja, pois compromete a rentabilidade do produtor.
“A soja é um produto dolarizado, por isso o produtor deve enxergá-la como uma aplicação financeira. É preciso pensar na armazenagem como
um cofre, que se o dinheiro estiver molhado, mofa e estraga”, diz o engenheiro agrônomo, Yoshio Fugita, fiscal federal agropecuário da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do
Mato Grosso do Sul.
Fugita entende que as cooperativas não ensinam aos funcionários os cuidados para uma armazenagem correta. “Além do armazenamento correto, o produtor precisa atualizar o método de determinar a
umidade do grão. Hoje os produtores ainda utilizam o determinador de umidade universal, um equipamento jurássico e ultrapassado. Quem o utiliza ainda é o homem da pedra. Este equipamento tem resultados oscilantes e imprecisos”.
Na opinião de Fugita, hoje os principais determinadores são as estufas em conjunto com os determinadores de umidades eletrônicos, mais modernos, práticos e rápidos. “Além do equipamento é preciso ter pessoal treinado para acompanhar o processo”, diz Fugita.
Outra ressalva: além do determinador eletrônico de umidade e a estufa, o produtor deve ter uma balança eletrônica de precisão.
Para Fugita, os cuidados começam na amostragem e classificação vegetal, etapas obrigatórias para o armazenamento.
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