Nos últimos dois meses, o CEISE Br intensificou sua atuação institucional em eventos, fóruns e encontros estratégicos dentro e fora do Brasil, reforçando seu papel como representante das indústrias de base da cadeia de bioenergia.
Com pautas voltadas à inovação tecnológica, à descarbonização e à integração entre diferentes fontes de energia limpa, a entidade esteve presente, por meio de membros da Diretoria, em conferências internacionais, reuniões com lideranças estrangeiras e encontros que discutem os rumos da transição energética global.
Entre os destaques, o diretor Paulo Saraiva, também CEO da PS7 Consultoria, participou de quatro grandes eventos do setor bioenergético: a Biotech Fair 2025, o Circuito Biogás nos Estados, a Conferência Internacional sobre Etanol de Milho e o Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.
Nessas ocasiões, acompanhou debates sobre os desafios regulatórios, logísticos e tecnológicos que envolvem o biogás, biometano, etanol de milho, SAF (combustível sustentável de aviação), hidrogênio verde e bioeletricidade.
Segundo ele, as discussões evidenciaram a necessidade de modernização da infraestrutura, incentivos fiscais, integração de tecnologias e fortalecimento das biorrefinarias para o avanço da transição energética.
As oportunidades projetadas até 2030 incluem a produção de 30 milhões de m³/dia de biometano, exportação de SAF e hidrogênio verde, além do crescimento exponencial da produção de etanol de milho, com destaque para o papel do Mato Grosso como novo polo dessa indústria, de acordo com Saraiva.
Minas e Energia/Diretor do Departamento de
Biocombustíveis (Biotech Fair)
Expansão Internacional e Expertise Brasileira
O CEISE Br também ampliou sua presença internacional por meio de seu vice-presidente e CEO da Nova Smar, Libânio Souza, que integrou comitivas em dois importantes eventos fora do país: a Oman Sustainability Week, no Oriente Médio, e o Open Group Summit 2025, na Holanda.
Em ambas as ocasiões, além de apresentar tecnologias avançadas em automação e indústria 4.0, Libânio falou da atuação do CEISE Br e destacou a expertise brasileira em bioenergia como exemplo relevante na pauta global de descarbonização.
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Conexões internacionais
Já no Brasil, a entidade participou de agendas de grande relevância para o fortalecimento de conexões internacionais.
Parcerias Estratégicas na Agrishow
Durante a Agrishow, no dia 28 de abril, o diretor do CEISE Br, Frederico Becker, acompanhado do gerente executivo Paulo Garefa, se reuniu com Frans von Hutten, membro da German Agricultural Society (DLG) e gerente executivo da Agritechnica, maior feira mundial de máquinas agrícolas.
O encontro rendeu convite para o evento em novembro deste ano, na Alemanha, e também para a EnergyDecentral 2026, voltada ao fornecimento de energia descentralizada.
SAF e Cooperação Internacional
Outro contato estratégico ocorreu no dia 29 de maio, quando CEISE Br, Fenasucro & Agrocana, ApexBrasil e APLA bateram um papo online com Kapil Lokare, CEO da belga Terra Mater BV, empresa que desenvolve SAF a partir de óleo fúsel. O objetivo é conectar essa tecnologia ao mercado brasileiro, por meio da maior feira de bioenergia, que acontece em agosto, em Sertãozinho-SP.
Relações com Ruanda
No dia 2 de junho, o CEISE Br recebeu em sua sede a visita de uma comitiva de Ruanda, liderada pelo embaixador Lawrence Manzi.
A reunião buscou estreitar laços com o país africano, que demonstrou interesse em atrair investimentos e tecnologias voltadas à produção de bioenergia, com destaque para o uso do milho como matéria-prima, em sinergia com as tecnologias já dominadas pelas empresas brasileiras.
Na ocasião, foi destacada a vocação regional de Sertãozinho para fornecer soluções completas à cadeia produtiva, desde o preparo do solo até a entrega final de biocombustíveis e energia limpa.
“Seja marcando presença em eventos ou fazendo conexões que visam ao futuro da energia, o CEISE Br reitera seu compromisso com a transição energética sustentável e com a geração de oportunidades para seus associados. A atuação da entidade fortalece o protagonismo da cadeia sucroenergética brasileira, integrando conhecimento, inovação e desenvolvimento industrial a um cenário global cada vez mais orientado à descarbonização e à eficiência energética”, avalia Rosana Amadeu, presidente do CEISE Br.
