O lobby contra os subsídios ao etanol de milho nos Estados Unidos ganha força. O deficit público norte-americano e a necessidade de corte de gastos fortalecem os argumentos contra o pagamento de US$ 0,45 feito pelo governo por galão de etanol produzido.
A vigência do subsídio termina em 31 de dezembro, mas os produtores movimentam-se para mantê-lo por mais cinco anos. O instrumento foi criado em 1978 e é constantemente prorrogado.
Mas a campanha contra a política agora tem o respaldo da Comissão de Orçamento do Congresso norte-americano (CBO, na sigla em inglês). Em relatório divulgado na quinta-feira, a comissão estima que o subsídio significou renúncia fiscal de US$ 6 bilhões no ano passado.
O grupo também levanta dúvidas sobre a eficácia do etanol de milho na redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa, já que o processo de produção e de distribuição utiliza combustíveis à base de petróleo.