O preço do etanol segue competitivo nos postos de combustíveis de 14 Estados brasileiros e também no Distrito Federal em relação à gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas, referentes à semana terminada em 10 de julho.
Atualmente, o etanol está competitivo nos estados de Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal. Nos Estados de Alagoas e Rio Grande do Norte, é indiferente a utilização de álcool ou gasolina no tanque. Em 10 Estados, a gasolina segue competitiva no bolso no consumidor brasileiro.
Considerando o preço médio da gasolina de R$ 2,659 por litro no Ceará, o etanol hidratado é competitivo no Estado até R$ 1,86 e, na média da ANP, o preço nos postos cearenses ficou em R$ 1,794 por litro, 67% do valor da gasolina. A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores à gasolina.
No Estado de São Paulo, que concentra quase 60% do consumo de etanol, o combustível renovável apresenta a maior competitividade do Brasil, de acordo com os preços compilados pela ANP. Tomando o preço médio da gasolina de R$ 2,415 por litro no Estado de São Paulo, o etanol hidratado é competitivo na região até R$ 1,69 e, na média da ANP, o preço em São Paulo ficou em R$ 1,292 por litro, 23,55 % abaixo do ponto de equilíbrio entre gasolina e etanol hidratado.
Segundo o levantamento, nesse Estado, o preço do etanol está em 53,5% do preço da gasolina. Em Goiás, de 54,1%; no Paraná, de 55,77%; no Mato Grosso, de 58,97% e no Rio de Janeiro de 63,9%. Já a gasolina está mais vantajosa principalmente no Acre (preço do etanol é 83,12% do valor da gasolina) e Roraima (+82,56%).
Preço do etanol cai
Segundo a ANP, o preço do etanol nos postos caiu em 18 Estados e subiu em seis na semana terminada em 10 de julho, na comparação com a semana imediatamente anterior.
Em São Paulo, a alta foi de 2,21% e caiu 2,35% no Paraná. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, os preços recuaram respectivamente 3,05% e 2,35%. No Mato Grosso do Sul, a queda foi de 1,78%. No Ceará, o recuou foi menor, de apenas 0,4%. Porém, o preço permaneceu estável no Amapá, Mato Grosso e no Distrito Federal.