Os acionistas da Copersucar retomaram uma agenda que costuma causar combustão dentro da empresa: a abertura de capital. A operação se daria no primeiro trimestre de 2011. O próprio presidente do Conselho de Administração, Luis Roberto Pogetti, está disposto a colocar sobre a mesa todo o seu poder sobre os cooperativados para aprovar o IPO.
As propostas anteriores de IPO esbarraram no temor dos cooperativados mais antigos de perder poder na condução da companhia. Pogetti busca um modelo capaz de agradar a gregos e troianos. Uma das ideias é
cindir as operações da Copersucar. Os ativos de logística, distribuição e comercialização de açúcar e álcool seriam abrigados em
uma nova empresa e esta companhia teria seu capital aberto em Bolsa.
As usinas continuariam como patrimônio dos associados. Talvez não seja o figurino mais atraente para os investidores, uma vez que o principal negócio da Copersucar ficaria de fora do IPO. Mas é o formato que surge como factível diante da resistência dos acionistas.