Pelo menos 20 cortadores de cana da Usina Galo Bravo invadiram ontem à tarde a sede administrativa da empresa para reivindicar o pagamento dos salários atrasados. A Polícia Militar foi chamada para conter a
situação. A paralisação dos trabalhadores durou o dia todo.
Pela manhã, pelo menos 300 funcionários se manifestaram com barricadas para bloquear o acesso à indústria. Eles alegam que os cheques com o pagamento dos meses anteriores estão sem fundos e, enquanto não forem pagos, não retomarão as atividades. De acordo com o gerente administrativo da Galo Bravo, Ernesto Gallo, a data para o pagamento deste mês é hoje, por ser o quinto dia útil de julho. Sobre os meses anteriores, Gallo afirmou que os cheques voltaram porque o pagamento foi feito em dinheiro. “Tivemos um problema com os depósitos do mês passado e pagamos em dinheiro. Alguns não trouxeram os cheques para a troca”, afirmou.
O Ministério Público do Trabalho informou que uma ação civil pública contra a Usina Galo Bravo está sendo preparada pelo procurador Charles Lustosa Silvestre.