O balanço do Plano Decenal de Expansão de Energia, divulgado hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), prevê que o país manterá até 2019 o mesmo percentual de 48% de participação de energia renovável na sua matriz energética.
Para o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a manutenção dese percentual é um indicador que o país vai se destacar mundialmente na produção de energia de fontes renováveis.
“O Brasil vai se destacar no mundo devido a dois fatores: primeiro, a alta participação de fontes renováveis em sua matriz, principalmente a hidrelétrica; as fontes alternativas que começam a crescer [como a eólica]; e o etanol. Segundo, a inserção no mundo como um importante player [agente] na área de petróleo, onde passará a ser exportador”.
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Pelo estudo da EPE, a principal fonte de energia renovável será o etanol, com 21,5% de participação; a hidráulica, com 12,7% e a len! ha e o carvão vegetal, com participação de 9,9%. O forte crescimento projetado para o setor de siderurgia também elevará a participação da energia proveniente do carvão mineral e seus derivados, que passará dos 5,5% de hoje para 7,4%, em 2019.
