Com o arrefecimento dos preços do etanol e atual fase de consolidação da cadeia produtiva desse combustível, a indústria e o Poder Público tentam combater um antigo problema. A sonegação fiscal. A prática gera perdas estimadas em R$ 1 bilhão anuais, conforme dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom).
O vice-presidente do Sindicom, Alísio Vaz, diz que os dados da instituição dão conta de uma inadimplência de impostos, somando ICMS, PIS e Cofins, da ordem de 30% do álcool consumido em 2009. Do montante anual perdido, cerca de R$ 600 milhões são impostos estaduais e, R$ 400 milhões, são impostos federais. A Unica concorda que a sonegação é mais recorrente na distribuição do produto.