As plantas oleaginosas da Amazônia e o uso delas como fonte de biocombustível é o tema do artigo principal do 43º fascículo da coleção Amazônia II, patrocinada pela Vale, que sai encartado hoje em O LIBERAL. Também são temas do mesmo encarte os tipos de processos evolutivos e as jacintas. Em tempos de discussão sobre a preservação do meio ambiente, os biocombustíveis surgem como alternativa para minimizar a emissão de gases que destroem a camada de ozônio, como o dióxido de carbono (CO2).
Já no início do século passado, o italiano Celestino Pesce reconheceu a capacidade de alguns vegetais amazônicos na produção de óleos vegetais, quando escreveu o livro Oleaginosas da Amazônia. Das espécies estudadas pelo Italiano, destacam-se a andiroba e o tucumã; esta última é uma espécie que, segundo os pesquisadores, tem forte potencial para a indústria de biodiesel.
O fascículo também fala sobre os estudos de Charles Darwin, processos evolutivos, a capacidade de superação das espécies e o dinamismo da natureza. Um dos aspectos da teoria evolucionária que se pode observar na Amazônia são os processos conectivos, segundo outro artigo apresentado nesta edição. Um ambiente em que vários organismos interagem reciprocamente, colaborando para a formação ou continuação de sociedades complexas são assuntos também abordados no 43º fascículo da série Amazônia II.
Na série sobre fauna amazônica, o leitor vai conhecer um inseto da ordem odonata, a jacinta, também conhecida como libélula. Algumas espécies desses invertebrados são indicadores de boa saúde dos rios. Suas cores vibrantes que variam de azul, verde, amarelo, alaranjado e vermelho, como em outros insetos, servem para afastar os predadores, pois nas florestas tropicais representam veneno e sabor desagradável.